sábado, 2 de junho de 2012

E vença!

Mais de um mês sem postar...
O motivo? Alguns.
Nada ruim, nada do tipo, garanto.
Bom, voltei...
E o que posso dizer hoje?
Falo sobre a compreensão humana.
Batido? Talvez.
Impressionante como sempre podemos achar que estamos sozinhos, mas a verdade é que nunca estamos.
Podemos nos colocar num posicionamento de solidão e isolamento. Mas sabe de uma coisa? Sempre terá alguém em algum lugar que sofre das mesmas angústias que você. Ou que sorri das mesmas besteiras. Ou até mesmo são portadores dos mesmos sonhos, mesmo que "quase" inatingíveis.
O grande erro? O não expressar. Por mim apontado como um erro, pra você, talvez, apenas uma dificuldade.
E digo aqui: Uma dificuldade a ser enfrentada dia após dia.
A expressão liberta, seja como for. Cada um com sua busca interior será capaz de encontrá-la.
Dá medo? Sim, dá medo. Eu tive.  Eu tenho ainda algumas vezes. E sabe de uma coisa? O medo sempre me impulsiona a agir. Pode ser atípico, mas encontrei meu equilíbrio bem aí.
Antes de criar este blog sempre escrevi... Sempre. Desde quando aprendi a escrever. Com letras e linhas tortas, tanto faz. E demorei tantos anos para querer publicar. Por que? Exatamente. O medo.
Medo de me mostrar, medo de libertar emoções talvez antes disfarçadas ou apenas guardadas mesmo.
Estou com 26 anos. Nova, eu sei. Mas foi uma luta comigo mesma. Uma luta que durou alguns anos...
Mas dizem por aí que sou teimosa... Não nego. E foi essa tal teimosia que fez com que eu vencesse esse medo. 
Hoje ainda sou muito mais capaz de escrever do que de falar. Talvez minhas expressões faciais também falem por mim. Não sei, é o que alguns dizem. O importante é: Consigo me expressar de forma que o meio exterior enxergue, perceba.
O que importa? Sim, eu sou eu, não importa o que dizem. Mas ser compreendido é tão bom. Sensação de acolhimento. E solidão que some, desaparece.
Idéias martelam em minha mente. Mas sou do tipo que precisa tê-las muito claramente para que possam ser expostas. Sim, não gosto de errar. Porém, erro. É lógico, sou "normal", sou ser humano.
Tudo isso faz parte de um exercício diário. Pensam que é fácil? Não, não é.
A consciência é o primeiro passo para a libertação. Me conscientizei que tinha medo. Daí em diante resolvi enfrentá-lo de frente. Matá-lo é impossível. Ele existe e faz parte da minha existência, obviamente.
Por isso digo, é um exercício diário.
Não gosto de perceber que as pessoas se prendem, se escondem, não se permitem admitir seu lado mais obscuro, seu lado "menos legal", digamos assim. Tenho a sensação de agonia, angústia. Não sou nenhuma "salvadora" dos fracos e/ou oprimidos, mas sinto tudo junto com eles. E acabo me sentindo na obrigação de fazer algo. Seja algo como isso aqui... Postando num blog, mostrando a minha cara, expressando o que não quero expressar, talvez.
Eu tinha síndrome de perfeição. Bom, na verdade acho que ainda tenho. Mas venho tentando combatê-la sempre que percebo sua atividade querendo ser lançada.
Hoje tento dizer a mim mesma o quanto sou humana, o quanto posso ter tantos sentimentos até mesmo chamados por mim de "incabíveis".
Tenho aprendido a gostar disso tudo. É um desafio, confesso.
E quem disse que a vida é feita de perfeição? Não, não é!
Sem erros e sem riscos o que aprenderemos? O que seremos? Pra onde iremos? O que nos aguardará no futuro?
Não, não quero ter 26 anos pra sempre!
Quero caminhar conforme o tempo passa, quero evoluir da maneira que me encontro confortável (e desconfortável também).
Observando... Desde o início. Observando, absorvendo, analisando e aprendendo. Comigo e com o outro.
Sempre foi e sempre será...
Toda essa "baboseira" escrita acima só serve mesmo pra mostrar que você nunca estará sozinho, esteja onde estiver, como estiver. Não importa o que sente, sempre haverá alguém em algum lugar que o compreenderá com total plenitude.
Expresse-se. Liberte-se. Encare-se.
E vença.




What if I say that I'll never surrender?