quarta-feira, 8 de agosto de 2012

All WE need is love

Mais de dois meses sem escrever, mais de dois meses com muita inspiração ou zero de inspiração.
Extremos, isso é o que me compõe.
Aquele turbilhão de emoções são tão intensos que travo, nem mais expressar consigo. E quando tudo tá "mais ou menos", não há o que dizer.
E agora estou eu, reencontrando meu equilíbrio, aquele que sempre vivo buscando para me tornar plena de verdade.
Vivi tanto, mas tanto em dois meses... Aliás, esse ano todo foi assim. Mal saía de alguma resolução, apareciam outras situações que me deixavam tonta.
Vivi muita coisa bonita. Vivi muitas confusões. Vivi algumas tristezas. Oscilação. Oscilação pode definir a fase vivida.
A cabeça parece estar finalmente voltando para o lugar de onde nunca deveria ter saído. Ou não. 
É bom viajar, sair do seu próprio controle, se encontrar em situações que você não sabe como agir. E acabar agindo errado. O bom disso? Sair da tal zona de conforto que sempre digo que quero sair, mas no fundo a busca é por ela mesma.
Acho que voltei para o meu "eu". Aquele eu centrado, aquele eu que pensa antes de tomar qualquer decisão. Aquele eu que preza as pessoas, que respira, que fala, mas que uma parte prefere guardar pra si. Afinal, é uma atitude nobre sim não envolver as pessoas nas suas oscilações, nos seus sentimentos e nos seus impulsos.
Dou voltas ao mundo sem sair do lugar. Mas sabe o que é constante? A volta. A volta sempre vem.
E cá estou. Calma, pensativa e cheia de sentimentos bons dentro de mim. Alguns deles exalados da melhor forma, outros guardadinhos, como penso que pode ser mais inteligente e/ou prático.
Sempre mostrando acidez, praticidade ou até mesmo grosseria. Mas querem saber a verdade?
Sou amor. Amor. Não sei encontrar nenhuma palavra que possa me compor de forma mais completa.
É natural nos escondermos atrás da independência, da autossuficiência ou do andar reto, da sobrancelha levantada, das ironias, das brincadeiras...
O mundo as vezes pode ser cruel. E nós? Temos como obrigação nos defendermos.
A questão é: Até que ponto você se esconde.
Calma, muita calma. 
Tenho aprendido que sinceridade regada de grosseria pode afastar pessoas especiais. Afinal, nem todos são obrigados a te decifrar.
Eu sou uma incógnita. (Já escutei isso diversas vezes)
É preciso muita sensibilidade. E quem disse que todos são obrigados a tê-la?
E sabe de uma coisa? É... Eu tenho.
Abra a boca, menina, diga o que sente, faça um carinho, diga que entende, porque você entende realmente!
Seja paciente, abrace, escute, coloque-se no lugar das pessoas. Sorria. Resgate toda a sua ternura.
Eu não sou aquela que vai à festas e dança até o amanhecer, que sorri pra todos, que é simpática e comunicativa, que quer tudo do seu jeito, na hora que decidir.
Não. Não sou.
Quando decidi fazer esse blog, resolvi me despir. Mas é tão difícil, tããão difícil...
As quedas nos fazem mais fortes mesmo. Porém, algumas vezes nem tanto quanto gostaríamos que o meio externo achasse. Daí você se passa por insensível. 
Insensível eu? HA-HA 
Poço se sensibilidade exacerbada. Não aquela que te faz chorar por qualquer coisinha e se abater numa cama e num quarto escuro.
Minha sensibilidade funciona de acordo com o que assisto, com o que absorvo, com o que cada serzinho que passa pela minha vida, passa pra mim.
As vezes meio impessoal, meio "nem aí"... Balela. Só estou tentando me proteger.
E até quando tanta proteção pode me afastar do que considero importante? Pois é.
O momento é de reavaliar meus conceitos e colocar na balança o que funciona e o que não funciona mais.
Hora de me libertar de certas armaduras e conseguir mostrar que sou humana. Tão humana quanto todos. Todos esses que se escondem da mesma forma que eu.
Não quero mais.
Eu quero sentir sim, amar sim, sofrer sim, sorrir sim, exalar sim. 
E me livrar de toda essa coisa de "não preciso de ninguém".
Sei me virar sozinha, sou independente mesmo, consigo lidar com as minhas situações, oscilações e afins.
Mas quem disse que pra ser tudo isso, é necessário se fechar numa imagem de "eu me basto"?
Humildade para admitir meus erros, minhas carências, minha fortaleza sim, mas sempre coberta por sensibilidade. Desta não posso escapar, por mais que tente.
Sou humana e por pior que as vezes isso possa parecer, quero continuar sendo. 
Dando a cara a tapa. Dando certo, dando errado, mas sendo eu, do jeitinho que sou... Coberta por amor, da cabeça aos pés.
Se tudo o que você fizer na vida, for com amor, dará certo, mesmo que não pareça.
Ser provido de um sentimento tão abrangente, íntegro e nobre, por mais que não haja resultados imediatos, acredite, dentro de você, é a verdadeira e única revolução mais eficaz.


4 comentários:

  1. Você simplesmente arrasa!!!
    Só pra você saber, isso é o que importa, isso é que faz toda a diferença, você, deixando fluir da alma!!! ;)

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  2. Eu sei que niguem precisa, nem deve ser definido.
    Porém, em alguns momentos foi assim q eu já á definí: incógnita.
    E quem não é ? E como entender só pelo oque eu lí ate hoje, se na verdade existe um universo dentro de nóis q se modifica á cada dia? E nem precisa ficar brava pelo termo "definir" Se é que icógnita é definição. Rs. não quiz rotular, era apenas como eu á via, tipo isso ( ? ) um grande ponto de interrogação. Já hoje, (metamorfose) deve ser isso q á define pra mim! Alías, que nos define, se deixarmos.

    H.P.

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  3. Lindooona! Nunca me canso de ler seus posts. A senhorita já pode começar a investir nesse seu dom: o de escrever. Afinal livros também são arte. Escreva mais vezes.

    Beijos

    Livia Rosario

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