Não é sangue, é SANGUE. Não é vida, é VIDA.

Sabe o que eu pedi na virada do ano? Todo ano peço sim, faço metas sim, faço promessas sim e tento cumprir sim, tá? Quem fica falando que sempre faz, mas nunca consegue é porque é um fraco que se deixa abater, que deixa as peripécias da vida atrapalharem. 
Então, voltando... Pedi um ano cheio de aventuras, alegrias, espírito de juventude gritando, que eu cresça profissionalmente, aprenda muito, que continue em busca da compreensão a respeito das pessoas, que continue em busca de humildade e que viva momentos simples de felicidade plena. Porque os simples sempre possuem tudo que faz feliz verdadeiramente, afinal, não há enfeites e coisas grandiosas aos olhos. Não quero nada grandioso aos olhos. Quero suspirar, sentir, quero preenchimento de verdade. O externo tem me enjoado ultimamente.
Tantas voltas para chegar ao ponto que quero... Depois de pedir "agitação" na vida, tudo o que mais tive foi tranquilidade. Não a encarei e não dei um chute, porque gostei. 
Sempre fui tranquila demais, mas precisava mesmo viver uma fase, um ano um pouco mais agitada. E vivi. 
O pensamento é: Será que voltei? Em partes.
Essência não muda, ou seja, sempre gostei de calmaria também.
Mas sinto uma necessidade de ser mais exigente que nunca no quesito "tranquilidade". Não quero qualquer tranquilidade. Quero a MINHA tranquilidade, do MEU jeito. 
Posso confessar? Queria alguém pra curtir essa tranquilidade comigo. Mas "alguém" é muito aleatório... Pois é, por isso estou aqui com meu gato, Raul. Não aceito migalhas, gente mais ou menos, gente que não consegue me fazer feliz com aquela simplicidade que citei acima.
Passei o dia refletindo tanto sobre isso e tendo a certeza que vou ficar bem, como estou. Mas que vou oscilar sobre "querer" estar com alguém. E mais uma vez, vou saber lidar com essa situação. Falo por falar, pra expressar, mas não acho nada um bicho de sete cabeças.
Na verdade , adoro essa coisa toda de me sentir estranha, diferente, inconstante algumas vezes. Adoro o fato de ontem eu estar de um jeito, hoje estar de outro.
Me sinto humana, de verdade. Tenho me conhecido como nunca.
Já fui uma boba romântica, casadinha fofa que fazia comida e cuidava da casa. Já fui uma ácida que partiu corações e fez com que todos fizessem as minhas vontades.
Hoje? Eu sou eu, sabe, assim como era nestas épocas. Mas agora? Tudo em uma só.
Acho que tantas vezes posso assustar as pessoas que lidam comigo, pois nunca sabem como vou acordar ou o que vou querer no dia seguinte. É, desculpem, é por aí mesmo...
"do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..." Sabe? Mais ou menos assim.
Assumo, sou ilimitada. Corra o risco ou volte para o "certo", para o marasmo, para a rotina do grande perdedor. Porque sim, quem se deixa levar pela rotina é um perdedor! Aquela história de "não troco o certo pelo duvidoso" HA-HA Faça-me rir. 
Eu quero viver de verdade, quero sentir, chorar, sorrir, sangrar... Quero tudo! 
Engraçado é conhecer tanta gente e contar nos dedos quem tem capacidade para assumir riscos. Tá vivendo pra que, amor? Pra acordar, comer, estudar, trabalhar, dormir e fazer tudo igual no dia seguinte? Dê o fora! Você não é bem-vindo!
Sangue correndo na veia é o primeiro pré-requisito para estar por aqui. 
Não brinco mais de boneca, desculpe.


Aqui está um vídeo (do meu filme preferido, por sinal) que expõe em poucas palavras basicamente o que penso a respeito de tudo isso. Eu quero ver vida! VIDA, p****! 
Prove o vinagre e o vinho e conquiste o meu eterno respeito. Tyler Durden está aí e não me deixa mentir.
Boa noite.

Clica pra ver no youtube que aparece a legenda. Ninguém é obrigado a entender inglês e quem entende tem todo o direito de ser preguiçoso. ;)